Essa é a pergunta mais freqüente que os balconistas das lojas de pesca
escutam quando um cliente compra ou ganha um molinete ou uma
carretilha.
Olham para equipamento e ficam tentando adivinhar que linha cabe no
mesmo.
Vou agora dar algumas dicas e depois de lerem esta matéria
perguntarão:
- Como não tinha visto isso antes?
Bem, todo equipamento vem de fábrica com suas características
próprias, ou seja, com os dados necessários para que o usuário saiba
que linha usar e qual a capacidade que cabe em cada carretel ou
bobina.
Para tanto basta olhar nas
inscrições que circundam um carretel de um molinete, no corpo de uma
carretilha ou em sua embalagem.
Com certeza absoluta você encontrará as informações que procura.
Vou exemplificar:
Vamos pegar de modelo um molinete
qualquer, onde se lê no carretel: mm / m 0.35 – 310
0.40 – 260 0.45 – 160;
Pode também aparecer
Ø / m.
(Diâmetro / Metro). Isto significa que se colocar uma linha 0,35
mm caberão 310 metros, se colocar uma linha 0,40 mm caberão 260
metros e se colocar uma linha 0,45 mm caberão 160 metros, ou seja,
dependendo do tipo de pescaria se usará a linha mais adequada ao
peixe que se propõe fisgar.
Explicando melhor, se você
pretende pescar Pacu e sabe que na região o peso máximo encontrado
não ultrapassa 6 kg, pode usar uma linha 0,45 mm, onde caberão no
seu carretel 160 metros e a mesma tem uma carga mecânica testada
para 9 kg, portanto terá linha suficiente para agüentar um peixe
grande e toda a força que ele exercerá sobre a mesma para se safar
do anzol.
No caso de uma carretilha o
procedimento é o mesmo. Dou como exemplo um tipo onde no corpo do
equipamento está escrito:
0.30 – 5,4 kg – 125 e 0.35 – 6,4 kg –100, ou seja, colocando uma linha 0,30 mm, com carga de
5,4 kg, caberão 125 metros e colocando uma linha 0,35 mm, com carga
de 6,4 kg, caberão 100 metros.
AI O LEITOR ME FARÁ OUTRA PERGUNTA
- Quando vou comprar uma linha e leio as informações na etiqueta,
algumas vezes está escrito:
0.35 – 12 lb.
O que significa
lb?
Como saberei para quantos kg ela foi projetada se está em
lb?
Bem, lb significa libras e 1
lb = 453,6 gramas.
Neste caso, se usarmos uma calculadora (coisa que nunca temos a
mão) saberemos que 12 x 453,6 = 5,4432 kg, ou seja, 5 kg e meio.
É, fica difícil de se calcular na hora, não é?
Que nada, faça de cabeça apenas dividindo o valor escrito em
lb por 2 e obterá 6 kg, que é aproximadamente o
valor que ela agüenta.
Se quiser ser mais preciso, subtraia 10% e chegará quase no valor
real. 6,0 – 0,6 = 5,4 kg.
Fácil...
OUTRA OBSERVAÇÃO
IMPORTANTE
Quando for comprar linha
para seu equipamento, não se baseie apenas nos peixes que se
pretende pegar ou nos dados escritos sobre a capacidade e espessura
de linha a ser usada, olhe também sua vara, pois é uma parte
importante e todo o conjunto tem que estar balanceado, não se pode
usar um molinete para pesca oceânica com linha da grossura de um
barbante, em uma vara para pesca de lambari.
Veja como exemplo uma vara
que no seu Blank (corpo) vem escrito: F60HT que é o modelo da vara,
Lure ¼ - 2 oz, que significa que ela é apropriada ao arremesso de
iscas artificiais e terá um aproveitamento perfeito se você usar
iscas que pese no mínimo
¼ oz que é
7 gramas e que no máximo pese 2
oz que é
56 gramas.
VAMOS EXPLICAR MELHOR
1 oz = 28,349 gramas.
Para calcular de cabeça use apenas 1
oz = 28
gramas (despreze as casas depois as vírgula).
Portanto ¼ oz = 28,4 = 7 gramas e 2
oz = 2 x
28 = 56 gramas.
Mas vamos voltar ao assunto anterior.
Continuando a ler as informações na vara, ainda encontramos:
Line 10 – 25 lb.
BEM JÁ DESCOBRIRAM
Ela é fabricada para se usar no máximo linha de 25
lb, calculando de cabeça 25,2 = 12,5 – 10% = 11 kg.
Lembrando, os três fatores devem estar em harmonia:
Molinete/Carretilha, Linha e Vara.
Agora sabem que não se pode usar
um molinete com linha 0,35 com carga de 12
lb, se a vara só agüenta 5
lb.
VAI QUEBRAR
Ou ao contrário, uma vara
super pesada com uma linha fina e fraca não sentirá a fisgada do
peixe e quando fisgar, automaticamente irá perde-lo pelo rompimento
da linha.
AINDA FALTAM TRÊS DICAS
Sabe aquela peça plástica que existe no
carretel dos molinetes, bem abaixo do local onde a linha fica
enrolada?
Sabe pra que serve?
Resposta: É uma presilha usada para se prender a ponta da linha
quando não se está pescando e o equipamento não está em uso.
UMA DÚVIDA CONSTANTE
Em um equipamento que cabe no máximo 200 metros de linha 0,35 mm,
porque não posso colocar 100 metros de linha 0,70?
Simples, o equipamento foi fabricado para ser usado no máximo com
essa bitola de linha, levando-se em consideração a carga mecânica
que ela representa, portando ao se colocar uma linha mais grossa,
estaremos sobrecarregando todas as peças do equipamento e assim
aumentando as possibilidades de quebrar e automaticamente diminuindo
de sua vida útil.
Às vezes no lugar de
“metros” encontramos em alguns equipamentos as siglas “yds” que significa Jardas, especialmente os de origem
norte americana e sua equivalência é:
1 jarda = 91,44 cm.
Ai é só fazer a conta para saber quantos metros de linha cabem no
carretel.
Na borda da tampa lateral onde fica a manivela e a estrela da fricção,
existem dois ou três parafusos (dependem do modelo e do fabricante) que são
salientes e ásperos, possuindo uma fenda larga para poder ser removido até com o
uso de uma moeda. Com cuidado solte estes parafusos e afaste a tampa do corpo
central. Ela vai sair com tudo, manivela, fricção e demais parafusos. Pronto,
você já pode tirar o carretel e lavar junto com a linha.
Cuidados a serem tomados na operação anterior: A) Alguns modelos possuem na
parte superior do carretel , pequenas peças móveis que fazem o freio centrífugo
(parecem com pedacinhos de plástico ou de fio elétrico). Retire estas peças com
cuidado e as guarde para posterior montagem; B) Olhe na parte lateral do
carretel em ambos os lados (onde fica o eixo) e veja se internamente não existem
rolamentos. Caso existam, lembrem-se que não podem ser molhados. Tire-os com
cuidado, uns possuem pequenas travas e outros só estão colocados sob peças
plásticas que apenas estão encaixadas, é só tirar a peça que o antecede e puxar
o rolamento. Feito isto é só lavar o carretel. Os rolamentos devem ser limpos
com querosene, pois o mesmo possui óleo que não resseca as peças, depois tem que
ser lubrificados com óleo fino e colocados de lado para aguardarem a sua
recolocação no final.
Sobrou o restante do corpo da Carretilha. Usando uma escova de dente velha,
coloque algumas gotas de óleo fino e mãos a obra, limpe tudo que possa estar
grudado no equipamento e não deixe nenhum cantinho sujo, com areia, com cristais
de sal, terra, escamas ou outro material.
Usando a mesma escova, limpe muito bem o eixo sem fim, onde corre o carro do
distribuidor de linha. Ë uma peça delicada e deve estar sempre limpa.
Feito tudo isto, limpe tudo com um pano seco, coloque graxa no eixo sem fim,
monte o carretel da mesma maneira que estava anteriormente e fixe os parafusos.
Verifique se não sobrou nenhuma peça e em hipótese nenhuma tire os outros
parafusos existentes nas tampas, nunca abra sua carretilha além do que foi
explicado, elas são complexas e possuem peças pequenas, delicadas e molas que
voam quando as tampas são tiradas.
Você acaba de arremessar a linha e ela fica parecendo uma mola. Que encrenca!
Fique ligado. Este problema ocorre ou porque a linha é de má qualidade, velha,
dura, está ressecada, ou é aquela "baratinha". Partindo do princípio de que
todas as linhas sejam de poliamida, é importante saber como e por quem elas são
fabricadas. No mercado mundial, existem linhas de pesca, hoje, que afirmam não
ter nenhuma memória pois, segundo os fabricantes, são produzidas com materiais
especiais e da mais alta qualidade. Aceitemos esta afirmação com reservas.
Nas chamadas linhas duras, ou seja, com menor elasticidade, a memória é
inevitável pelo próprio método de fabricação das mesmas. Com esse tipo de linha,
ganha-se na sensibilidade e rapidez da fisgada, mas perde-se na memória.
Portanto, sem solução.
Importante também saber que, nos molinetes, as linhas de pesca costumam adquirir
muito mais memória do que nas carretilhas, pelo fato da amaneira de enrolar,
pois o molinete torce a linha e a carretilha não. Aqui, há solução.
Se você pesca com molinete e com uma boa linha, cujo fabricante afirma que a
mesma é sem memória, e ela está com memória na hora da pescaria, a solução é,
após pescar, desenrolar toda a linha, sem nada na ponta da mesma, e enrolá-la
novamente, com pressão e de preferência com um pano enxugando a linha à medida
que for enrolando. Com certeza, se você adotar esse procedimento, a memória da
linha, se não desaparecer, pelo menos diminuirá consideravelmente.
O ato de desenrolar a linha fica muito mais fácil quando você está embarcado, já
que pode soltá-la na água. Em terreno seco, apresenta riscos, como ranhuras e
amassamentos que podem danificar a linha. Quando for trocar a linha da
carretilha ou molinete - tenha em mente : o destino da linha velha é o lixo.S e
você der essa linha para alguém, você corre o risco dela virar uma rede ou
tarrafa, e aí sim, ela vai continuar a ter memória, e agora mais prejudicial à
sua pescaria.
O maior erro que a maioria dos pescadores comete quando diz que vai fazer a
limpeza de seu molinete logo que acaba de pescar (quando faz!!!) é quando lava o
equipamento. Antigamente os molinetes não tinham rolamentos, usavam buchas de
bronze, de teflon ou o eixo da coroa girava em bucha feita na própria carcaça do
molinete, resumindo, podia molhar a vontade que não tinha nada para estragar,
dava para terminar de pescar, colocar dentro de um balde com água e pegar só no
dia da próxima pescaria que estava tudo bem. Hoje é diferente, eles usam vários
rolamentos, com no mínimo 1, e encontramos molinetes até com 9 rolamentos ou
mais, mecanismo que não são nada mais que dois anéis de metal com esferas
internas de ferro entre eles que facilitam o manuseio do equipamento e dão mais
suavidade, pois provocam menos atrito. O contato das esferas internas com a água
provoca ferrugem (oxidação) que dependendo do tipo e qualidade do rolamento, uma
simples entrada de água é capaz de danificar, provocar barulho, engripar e até
travar por completo, pois além da água existe o cloro que é um grande agente
oxidante e se o molinete caiu na água temos ainda para ajudar, a areia, a terra,
e se for no mar, o sal que é um dos maiores inimigos dos rolamentos e de
qualquer tipo de material ferroso. Tudo isto acaba fazendo com que o mesmo tenha
que ser trocado e como na maioria eles são importados,o custo acaba
inviabilizando por completo este serviço, já que quando são vários o conserto
fica mais caro que o próprio molinete. Bem, então o que fazer?
Ao chegar em
casa a primeira coisa a fazer é tirar o carretel e colocar em água corrente para
limpar a linha e tirar qualquer tipo de resíduo que possa danificar o carretel,
ainda mais se for de alumínio e a falta de limpeza pode provocar uma corrosão
terrível no equipamento que chega até a furar por falta de cuidado. Também tem o
problema da linha, que tem que estar sempre limpa para não perder suas
características e assim durar muito mais. Troque a linha sempre que perder o
brilho e ficar opaca,ela estará velha e ressecada, irá romper sobre qualquer
pressão.
Com um pano levemente úmido ao ponto de, se torcido não provoque pingos, limpe
todo o lado externo do molinete, todas as frestas, reentrâncias e saliências;
com a ajuda de uma faquinha ou de uma chave de fenda, não deixe nenhum lugar
sujo ou fedendo a isca.
Girando o botão que fica do lado oposto ao da manivela, gire-o até que a mesma
se solte do corpo do molinete. O que encontramos e vemos? Dos dois lados a parte
superior da coroa e a lateral da carcaça do molinete. Olhe entre os dois, ou
encontrará um rolamento ou algum tipo de bucha de outro material. Pegue um óleo
fino de máquina, mas do bom, não queira economizar com estes de segunda linha
que vendem por ai e pingue uma única gota de cada lado sobre o rolamento ou
bucha. Coloque a manivela e gire por várias vezes até perceber que está
lubrificado, mas é uma gota só, óleo demais também prejudica.
Retire novamente a manivela, limpe-a usando uma escova de dente velha com uma
gota de óleo e não deixe nenhum tipo de resíduo que depois de seco possa
engripar e atrapalhar seu uso. Coloque também uma gota de óleo no eixo da
manopla da manivela, se não o conhece, é o local que você segura quando vira a
manivela para recolher a linha. Agora pode colocar tudo no lugar novamente.
Agora vem a parte mais chata, é o rolete, aquela pecinha que gira e fica no pé
da alça, onde a linha passa quando sai do carretel e vai para os passadores da
vara. Sabe, quando recolhemos a linha trazemos junto água que vai imediatamente
para dentro do rolete, onde em alguns tipos é de bucha e em outros têm
rolamentos, estes que por sinal são caríssimos pois seus tamanhos são reduzidos
e são difíceis de encontrar. Tenha paciência, pingue uma gota de óleo de cada
lado do rolete verificando se a mesma entrou por detrás dele e com o auxílio de
um pano limpo, enrole-o bem fino, passe pelo rolete e faça com que ele gire até
que perceba que está totalmente livre e desimpedido de funcionar. Quando estiver
em ordem, lubrifique novamente para deixar uma camada de óleo como proteção,
pois é um local de difícil acesso e o molinete ficará guardado por um longo
período até ser novamente usado, e se esta etapa não for bem feita, com certeza
ele não vai estar funcionando pois estará travado, ocasionando um sulco em sua
lateral provocado pelo atrito entre a linha e o metal, até que ela se prenda
neste pequeno corte e comece a arrebentar sem maiores explicações.
Está quase no fim. Girando a manivela observe o eixo onde se coloca o carretel
subir e descer. Quando estiver com a maior parte de seu corpo para fora, pare e
pingue uma gota de óleo nele, gire novamente a manivela por várias vezes até que
fique lubrificado.
Pingue uma gota de óleo em todas as partes móveis, alça, botão da trava,
parafusos, etc. Movimente todas essas peças e por fim limpe todo o molinete com
um pano bem seco que não solte fiapos, espere o carretel secar, recoloque-o
novamente no lugar e sempre deixando a fricção bem solta, guarde-o em um saco de
pano para que fique longe de poeira, mas ao mesmo tempo respire e não fique em
local abafado.
Não deixe de limpar bem o equipamento, principalmente as varas. Lave tudo quando
chegar com água morna e sabão neutro. Pode levar para o chuveiro e limpar
durante o seu banho.
Irá até economizar água e o sabão de sua casa, as varas ficarão limpas e
cheirosas, pois usará até seu sabonete.
Secar tudo muito bem e passar silicone spray nos passadores. Eles aparentam que
estão secos, mas entre a cerâmica e sua estrutura metálica, e debaixo do
passador, entre a vara e a linha, existe uma umidade que não dá para se perceber
e se não for retirada será um ponto de partida para uma oxidação. Com o uso do
silicone, evitamos ao máximo o acúmulo de água nestas regiões que não temos
acesso.
Apesar de pouca manutenção, merecem cuidados especiais:
- Inspecionar as condições de suas garatéias a cada pescaria. Se estiverem abertas, um alicate pode rapidamente reparar isso. Se estiverem enferrujadas, vale a pena substituí-las para evitar a perda do peixe.
- Acomodar as iscas individualmente, pois certas iscas revestidas de materiais como plástico ou borrachas (tipo grubs ou shads) e principalmente de não boa qualidade, podem danificar o acabamento de outras iscas quando armazenadas em contato direto. No caso de Jumping Jigs, existem estojos apropriados para evitar o atrito entre eles.
- Lavar suas iscas em bastante água corrente, principalmente se o uso for em mar. Uma dica é deixa-las de molho por algumas horas em água com um pouco de bicarbonato de sódio. Isso ajuda a anular a salinidade impregnada na isca e suas garatéias.
- Secar bem as iscas antes de armazena-las.
- Protetores de garatéias ou simplesmente um pequeno elástico para uni-las, facilita o seu armazenamento.
- Evite levar a sua coleção inteira. Selecione a cada pescaria, as iscas apropriadas para pesca em mar ou para pesca em rios. Isso também agiliza o trabalho.
- Quando você pesca em mar, é aconselhável colocar as iscas que for usando separadamente para preservar as que estão limpas. Uma boa e funcional dica é levar um simples pote se sorvete, um balde ou um isopor pequeno e a cada troca de isca, coloca-la neste recipiente.
- Caixas acondicionadas com gavetas e drenadas, organizam melhor suas iscas e acessórios em geral.
- No dia a dia, muitos optam por caixas individuais e menores, mais práticas e de fácil acomodação e transporte.
- É recomendado abrir suas caixas após cada uso, esvazia-las e lavá-las se necessário. Permitir que arejem por algumas horas a fim de eliminar toda a umidade, inclusive das iscas. Mas atenção: se houver crianças ou animais presentes, certifique-se de coloca-las em local seguro e longe de seu alcance.
- Outro item que merece cuidado é o Alicate que deve ser bem lavado, seco e lubrificado com um óleo fino.
Na minha opinião, você deve sempre comprar o melhor equipamento que você puder e cuidar muito bem dele! Optar por bons equipamentos, montar o conjunto: vara, carretilha, molinete e linha de forma proporcional e harmoniosa, armazena-los e manipula-los adequadamente, além dessas manutenções constantes garantem em grande parte o bom desempenho e a diversão de sua pescaria!
Matéria publicada no Website Rapala VMC do Brasil: www.rapalavmc.com.br em 01/12/2005.
O bom pescador sabe para que possa realizar um pescaria de sucesso tem quem fazer um estudo minucioso do ambiente onde se encontra o peixe, profundidade do rio ou represa e principalmente a temperatura da água. A temperatura da água é essencial para sabermos como devemos manter a isca. Se a temperatura da água estiver quente use iscas de superfície para tal e iscas de meia água ou fundo para água fria ou dia com muito vento. A traíra ê um peixe considerado nervoso, sendo assim cabe a nós pescadores usar iscas barulhentas (JumppingMinow, Hélice, Popper) ou iscas que produzam bastante vibração (Spinner, SpinnerBait, Rattlin) isso irá "irritá-la" e fazer com que ela ataque a sua isca. Após lançar a isca na água venha recolhendo lentamente pois a traíra é um peixe relativamente lento, principalmente se a água estiver fria. De preferência arremesse a isca próximo a barrancos, galhadas, lugares mais sujos que é onde elas preferem ficar. De repetidos arremessos nos lugares onde costumam ficar pois nem sempre costumam atacar no primeiro arremesso. Se por acaso tentou fisgá-la mais não feliz, imediatamente arremesse novamente no mesmo lugar, pois raramente ela vai embora. Quando for pescar traíra é bom ir equipado com um bom alicate para segurar o peixe e retirá-lo do anzol.Ela é muito difícil de tirar com a mão e como tem dentes afiados sua mordida é forte e causa muita dor.